Navegação no Parque São Lourenço - vídeo
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Vídeo selecionado para exibição nas mostras:
Festival Asim´tria VIII - Movilidad y Movimiento
Perú 2012
Mostra CicleCine
Curitiba 2012
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Nascente
Esse conjunto paisagístico encontra-se na porção norte de Curitiba, quase divisa com o município de Almirante Tamandaré, e acompanha o curso do rio ao longo dos bairros Cachoeira, Abranches e Barreirinha. Nesse trecho o Rio Belém serve também como divisor de bairros: na margem direita fica o bairro Abranches e na esquerda os bairros Cachoeira e Barreirinha.
No trecho inicial do rio, no bairro Cachoeira, encontramos o Parque Municipal Nascentes do Belém, inaugurado em 2001 visando garantir a preservação da área e informar aos visitantes a importância do rio. É uma região de relevo acidentado, transposta por uma rede de corpos d'água que formam as nascentes do rio Belém. Na entrada do parque encontramos uma placa com os dizeres:
Estas terras cobertas de verde abrigam o nascedouro do Belém, rio que começa e termina dentro dos limites de Curitiba. Transformada em parque municipal da cidade, esta área se destina à preservação das nascentes do rio e à educação ambiental. Que as águas que aqui brotam levem os princípios preservacionistas deste norte até a sua foz, no Rio Iguaçu. (1)
Parque Municipal Nascentes do Belém, área com presença da mata ciliar do
Rio Belém
No parque e em suas proximidades encontramos a mata ciliar do rio Belém
relativamente preservada, porém com uma pressão intensa da urbanização
que fragmenta as áreas de vegetação. Essas áreas verdes são as que
abrigam um número maior de espécies animais, pois servem de proteção e
fonte de alimento, principalmente em períodos de frutificação.
O Parque das Nascentes tem como vizinho o Cemitério Parque Jardim da
Paz. Inaugurado na década de 1980, o cemitério encontra-se dentro da
Área de Preservação Permanente do Rio Belém e não apresenta proteção
adequada quanto à contaminação do lençol freático, nem atende a outras
exigências da legislação ambiental, motivo pelo qual em dezembro de 2011
teve suas atividades suspensas a pedido do Ministério Público do
Paraná, que entrou com uma ação civil pública solicitando o ajustamento
de conduta. Regularmente ou não, o cemitério continua funcionando e sua
presença na área das nascentes sugere a citação popular: "o rio já nasce
morto".
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Cemitério Jardim da Paz, implantado em área junto à
nascente do Rio Belém
Descendo o rio, ainda no bairro Cachoeira, passamos por loteamentos
residenciais como o Jardim Paulistano, Jardim Belém, a Vila Pompéia e a
Vila Jucélia, em torno dos quais surgem alguns pontos de ocupação
irregular: as ocupações irregulares nomeadas Sofia Mickosz, Jucélia e
Vila 9. Muitas dessas casas ficam em áreas de alagamento do rio, em
condição ambiental frágil que deixam os moradores sujeitos aos
transtornos de qualquer chuva mais intensa, sendo comum alagamentos.
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Ocupação irregular Sofia Mickosz, no Loteamento Jardim
Belém
Ocupação irregular Vila 9, no bairro Abranches
Rio Belém na altura da rua Ângelo Cunico, no bairro
Abranches
Ponte da rua Julia D. Bortolotto sobre rio Belém,
ligando os bairros Cachoeira e Abranches
Já no bairro Barreirinha, encontramos a Vila Diana pela qual o Rio Belém
passa bem no meio ao longo de toda a extensão da vila. Nesse loteamento
o rio sofre sua primeira canalização, ficando parte a céu aberto e
parte submerso. Em alguns pontos a canalização torna-se marcante na
paisagem com a presença de uma série de pontes de concreto, que dão
acesso individual aos lotes que ficaram nas margens do canal.
Vila Diana, com o Rio Belém canalizado à céu aberto
Vila Diana tem sua paisagem marcada pelas pontes de
acesso individual aos lotes
Ao longo da Vila Diana a mata ciliar do rio desaparece, sobrando alguns
pequenos bosques nos trechos dos lotes privados em que o rio aflora. No
trecho final da passagem do rio pela vila, encontramos o Jardinete
Estanislau Kucek e sua característica ponte de madeira que se destaca na
paisagem arborizada e marca o retorno do rio canalizado ao seu leito
natural. A linha de transmissão de energia, no extremo sul da Vila
Diana, marca o final do conjunto paisagístico, na altura da Vila Enoé.
Criança brincando nas margens de concreto do Rio Belém no bairro Barreirinha
Leito natural do Rio Belém com presença de mata ciliar, na Vila Diana
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Leito natural do Rio Belém com presença de mata ciliar, na Vila Diana
(1) Trecho extraído da placa do Parque Municipal Nascentes do Belém, localizado na Rua Ronaldo Salin Zappa Mansur, s/n, Bairro Cacheira, Curitiba-PR
Fotos:
Gabriel Gallarza
São Lourenço
Esse conjunto paisagístico acompanha o curso do rio ao longo do bairro São Lourenço e destaca-se pela presença do Parque São Lourenço e sua vizinhança, onde vemos o Rio Belém com seu traçado natural, a céu aberto, iniciando no parque e indo até a altura da Rua Lívio Moreira, sempre acompanhado da ciclovia.
O Parque São Lourenço é um dos primeiros parques urbanos da cidade, inaugurado em 1972. Integra a Área de Preservação Permanente do Rio Belém e abriga um bosque nativo, com remanescentes de floresta de Araucárias, e um grande lago. Além de sua função recreativa, ainda pouco explorada, o lago do São Lourenço contribui para a contenção de enchentes.
Lago do Rio Belém no Parque São Lourenço, com presença da antiga chaminé ao fundo
Lago do Rio Belém no Parque São Lourenço, com ilha central e pista para caminhada nas margens
As enchentes não são comuns nesta região e ocorrem somente quando há um
excesso de chuvas, como as ocorridas no verão de 2011. A represa do
parque São Lourenço ajuda no amortecimento do fluxo e volume das águas,
evitando as enchentes em períodos normais de chuvas. Devido à
conservação das áreas como a mata do parque e algumas porções próximas
que ainda preservam alguns bosques é possível encontrar diversos grupos
de animais, sobretudo de aves. Além de atrair diversos turistas pela sua
beleza cênica, o parque atrai a população curitibana com uma
infraestrutura para recreação e atividades físicas, tais como ciclovia,
pista de rolimã, pista de caminhada, parquinho infantil e
churrasqueiras.
Lago do Rio Belém no Parque São Lourenço, com pista de caminhada e equipamentos esportivos nas margens
Por muito tempo o lago do São Lourenço foi utilizado por indústrias que
se instalaram em suas margens. Eram indústrias voltadas ao processamento
de subprodutos da carne, uma vez que tínhamos do outro lado da rua um
grande frigorífico. O posicionamento do frigorífico estava relacionado à
proximidade do rio, aquele se utilizava do rio para o fornecimento de
água e despejo de efluentes. As indústrias ao redor do lago eram
compostas por um curtume, uma fábrica de cola e uma fábrica de
fertilizantes agrícolas, todas essas produções oriundas de restos
animais do frigorífico. Algumas instalações dessas indústrias ainda
existem e compõem hoje o Centro de Criatividade de Curitiba, integrando o
Parque São Lourenço.
Centro de Criatividade de Curitiba, no Parque
São Lourenço, com Teatro Cleon Jacques em primeiro plano
Atelier de escultura do Centro de Criatividade de
Curitiba, com destaque para a antiga chaminé de tijolos de fábrica desativada
A ciclovia margeia o lago do Parque São Lourenço e pela Rua Mateus Leme
acompanha o traçado do rio até ficar lado a lado com ele na altura do
Jardinete Siegfried Rigler. Essa região ainda mantém alguns lotes de
grandes dimensões desocupados, com a mata ciliar do rio relativamente
preservada. Nesse local aparece também um elemento paisagístico marcante
na paisagem, uma ponte de madeira por onde a ciclovia cruza o rio
Belém, além de uma concentração de árvores de grande porte, formando um
pequeno bosque.
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Ponte da
ciclovia na região da foz dos córregos Primavera e dos Imigrantes
O jardinete Siegfried Rigler, inaugurado em 1992, fica na margem do rio
Belém e é intensamente frequentado por moradores da região,
especialmente crianças e jovens. Possui um parquinho infantil com chão
de areia e uma pista de skate feita de concreto.
Pista de skate no Jardinete Siegfried Rigler, com
presença da mata ciliar do Rio Belém na esquerda
Rio Belém com seu leito natural, com presença de mata
ciliar nas margens
Próximo a essa área, há uma várzea de alagamento, onde hoje funciona uma
associação esportiva que aluga quadras de futebol, a Asbac Futebol
Society, e já abrigou o estádio de futebol do antigo Clube Atlético
Primavera, construído possivelmente na década de 40, cujo nome faz
referência ao córrego que ali deságua.
Na área do jardinete acontece também o deságue de dois córregos: o
Córrego Primavera, que deságua na margem direita do Belém, e o Córrego
dos Imigrantes, que chegam pela margem esquerda, ambos desaguando na
mesma altura.
Trecho final do Córrego Primavera, com suas margens
sem mata ciliar
Rio Belém com seu leito natural, com presença de mata
ciliar nas margens, na região da foz dos córregos Primavera e dos Imigrantes
Nesse conjunto, identificamos uma das principais interações positivas da
população com o Rio Belém na atualidade: o lazer da pesca. Mesmo
apresentando uma qualidade da água bastante comprometida, é comum
encontrar grupos de amigos, famílias e até trabalhadores da região que
antes de ir para casa jogam o anzol na água por diversão. Ainda são
vistos pequenos peixes em suas águas turvas, que incentivam os
pescadores a ficar nas margens, desbarrancadas pela erosão, tentando a
sorte da linha.
Família pescando no Rio Belém, a região da foz dos
córregos Primavera e dos Imigrantes é bastante procurada para o lazer familiar,
especialmente para a pescaria
Homem pescando no Rio Belém, na região da foz dos
córregos Primavera e dos Imigrantes
Fotos:
Gabriel Gallarza
Gabriel Gallarza
Centro Cívico
Este conjunto paisagístico compreende o trecho canalizado do rio Belém entre as ruas Lívio Moreira, no bairro São Lourenço, e a Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico.
Com uma urbanização densa, vemos nesse conjunto o rio com pouca ou nenhuma mata ciliar. Em seu lugar temos um extenso gramado, com árvores esparsas, acompanhado sempre pela ciclovia.
Rio Belém canalizado à céu aberto, com presença
de ciclovia na Praça Erailto Thiele
Ponte de pedestres
Alguns moradores nos contam que antigamente o rio era um córrego pequeno
que serpenteava e encharcava suas margens, transformando esta área no
banhado que se estenderia por um bom trecho, que hoje se encontra
densamente edificado. Buscando evitar o banhado em áreas extensas o rio
foi inicialmente retificado e, em seguida, foram realizadas as obras de
canalização a céu aberto para prevenção de alagamentos e erosão das
margens. As águas já eram poluídas, devido à presença do curtume e
frigorífico da região do São Lourenço, impossibilitando o uso de suas
águas para quaisquer tipos de atividades.
No bairro São Lourenço, o rio canalizado passa por lotes particulares,
sem nenhuma mata ciliar, até chegar na Praça Erailto Thiele (1991) e no
Jardinete Ervin Ofner (2007). A partir deste ponto, inicia-se a Rua
Euclides Bandeira, que acompanha todo o trecho do rio canalizado até o
ponto em que fica submerso. Saindo do bairro São Lourenço, o rio cruza
ainda um pequeno trecho do bairro Ahú, passando pelo Jardinete Ellen
White (1999). Nesses trechos, aparece nas margens do Belém uma série de
casas voltadas para ele, as quais formam um conjunto arquitetônico, de
certa maneira uniforme, e que caracteriza a paisagem. São casas
variadas, desde casas antigas de madeira até algumas de alto padrão, mas
que tem em comum a orientação voltada para o rio. Outra característica
marcante na paisagem são as floreiras de concreto suspensas sobre o rio,
possuindo função ornamental e servindo como escoras, a fim de auxiliar
na estruturação das paredes do canal de concreto por onde passa o rio.
Ponte da rua José Sabóia Cortes, com presença de floreiras de concreto sobre o Rio Belém
Floreiras de concreto, no
bairro Centro Cívico
Já no bairro Centro Cívico encontramos na margem esquerda do Rio Belém o
Bosque João Paulo II (1980), conhecido como Bosque do Papa. Esse bosque
surge como homenagem à imigração polonesa que marcou a região e contém
uma série de casas de troncos de madeira, típicas dessa cultura, bem
como o Memorial Polonês. Possui ainda bosque nativo significativo para a
conservação da fauna e flora locais. No entanto, há ausência de mata
ciliar nesta região, o que reduz a observação de animais ao longo do
rio, pois estes acabam buscando abrigo nas concentrações de áreas
verdes, como a do bosque. Além da área verde nativa o bosque recebeu
ainda acréscimo de várias Araucárias plantadas durante sua criação.
Rio Belém canalizado à céu aberto passando pelo
Bosque do Papa
Nas proximidades do Bosque do Papa encontramos a Praça Des. Francisco C.
Pereira (2003) com diversos equipamentos de esporte e lazer, tais como:
canchas de futebol de areia e bocha, parquinho infantil e academia ao
ar livre. Logo a frente temos o Jardinete João R. Teixeira Junior (1996)
e o Bosque de Sofia, um jardinete inaugurado informalmente em 2010 por
ativistas ambientais curitibanos ligados aos movimentos da Jardinagem
Libertária e Bicicletada, e reconhecido oficialmente pela prefeitura em
2012. O Bosque de Sofia fica ao lado do Bicicletário Livre do Centro
Cívico.
Ciclovia nas margens do Rio Belém, em frente à Praça Dês.
Francisco C. Pereira
Bosque de Sofia com presença do Rio Belém canalizado à
céu aberto, destaque para o Palácio das Araucárias na esquerda
Encontramos ainda nessa região a Praça Nossa Senhora de Salete (1960), a
qual foi tombada pelo Patrimônio Estadual em 2011 juntamente com outros
elementos do Centro Cívico. Em torno dela, fazendo frente para o rio
Belém, encontramos algumas edificações públicas que se destacam na
paisagem por sua arquitetura modernista, como o Tribunal de Contas do
Paraná (1967) e o Palácio das Araucárias, cuja construção iniciou em
1953 e ficou abandonado por mais de 50 anos, para ser finalmente
inaugurado em 2007.
Gramado do Bosque do Papa, destaque para o Tribunal de
Contas do Paraná ao fundo
Jardinete João R. Teixeira Junior, destaque para o
Palácio das Araucárias ao fundo
Embora o rio ainda não tenha percorrido nem metade de sua extensão
total, ele já apresenta sinais de degradação com águas turvas e mal
cheirosas. Ao se aproximar da região central da cidade, o Rio Belém
passa por um trecho bastante arborizado, acompanhado somente da
ciclovia. Apesar de ser um ambiente agradável pela presença da vegetação
ciliar e pela ausência de automóveis, há na margem direita algumas
edificações na beira do rio, sem nenhum recuo. Ao fim desse trajeto
encontramos uma ponte para pedestres, na Av. Cândido de Abreu. A partir
daqui a cidade dá as costas para rio e ele inicia seu pior percurso: o
de canalização submersa, ao longo de toda a região central.
Rio Belém canalizado à céu aberto indo em direção ao
centro, com crescente presença de edifícios
Rio Belém canalizado à céu aberto com presença
de vegetação de grande porte nas margens
Ponte de pedestres e bicicletas logo antes do rio
submergir sob a Avenida Cândido de Abreu, detalhe para o lambrequim da cobertura e guarda-corpo
em troncos de madeira
Fotos:
Gabriel Gallarza
Gabriel Gallarza
Centro
Este conjunto paisagístico compreende todo o percurso do Rio Belém pelo bairro Centro, onde o rio se apresenta totalmente canalizado e submerso. Esse trajeto se inicia na Avenida Cândido de Abreu e vai até a Avenida Pres. Afonso Camargo, passando sob as ruas Heitor Stockler de França, Luiz Leão e, finalmente, quando subdivide-se em dois canais paralelos, pelas ruas Mariano Torres e Tibagi.
Trecho inicial do Rio
Belém submerso sob o arruamento do centro da cidade. Nota-se a ausência visual
do rio para quem circula pela região
Aparecem nesse conjunto alguns espaços públicos nas margens do Rio
Belém, mesmo que submerso: o Passeio Público (1886), o Largo Bittencourt
(1948), o Largo Baden Powell (1966), o Largo José Knopfholz (1979), a
Praça Didi Caillet (1995), a Praça Gibran Khalil Gibran (1996), o
Jardinete Leonor Twardowski (1998) e a Praça 19 de Dezembro (1953).
Trecho do Rio Belém
submerso, detalhe para o Largo José Knopfholz
Trecho do Rio Belém
submerso, detalhe para a Praça Didi Caillet
O Passeio Público é o parque mais antigo de Curitiba, construído após a
drenagem de um terreno pantanoso às margens do Rio Belém e inaugurado em
1886. Localizado no coração da cidade, em meio ao movimentado trânsito
de automóveis e expressos, apresenta significativa área verde com
arborização de grande porte de espécies nativas e exóticas, num formato
de Jardim Botânico, e ainda hoje abriga diversos animais em cativeiro,
como macacos, pelicanos, araras, tucanos, cutias, cobras, entre muitos
outros. Foi o primeiro Zoológico de Curitiba e continua com a sede do
departamento administrativo do atual zoológico, o qual desde 1982
funciona no Parque Iguaçu.
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Arborização de grande
porte do Passeio Público, com destaque para o portal de acesso
Lago do Passeio Público, com
destaque para ponte pêncil à direita
O Passeio, espaço público frequentado a mais de cem anos pela população,
foi por muito tempo um importante local de interação do curitibano com o
Rio Belém, sendo muito utilizado para o lazer aquático ou o passeio de
pedestres nas margens de seus lagos.
Atualmente, seus lagos de concreto não são mais alimentados pelas águas
diretas do rio Belém, mas sim por poços artesianos. A presença do Belém,
no entanto, continua viva no imaginário da cidade e o Passeio continua
sendo um importante centro de visitação turística e de lazer da
população curitibana.
Encontramos também nas margens do Belém subterrâneo uma série de
edificações relevantes, como o Círculo Militar do Paraná (1934), o
Colégio Estadual do Paraná (1950), o Grupo Escolar Tiradentes (1951), a
Casa do Estudante Universitário do Paraná (1956), o Edifício Lydio Paulo
Bettega, onde funciona a FIEP (1962), e o Memorial Árabe (1996).
Memorial Árabe na
Praça Gibran Khalil Gibran, destaque para o Passeio Público ao fundo
Edifício da FIEP de
autoria do arquiteto Rubens Meister
Grupo Escolar
Tiradentes, com destaque para o Portal do Passeio Público à esquerda
Círculo Militar do
Paraná, com destaque para as quadras de tênis
O rio encontra-se canalizado em toda sua extensão no centro da cidade
voltando à superfície apenas na região da rodoferroviária. O Largo Baden
Powell marca o ponto em que os dois canais submersos do rio, que passam
sob as ruas Mariano Torres e Tibagi, se encontram novamente, para, logo
em seguida, na Avenida Afonso Camargo, o rio voltar a ficar a céu
aberto e com seu leito natural.
As obras de canalização terminaram no ano de 1977 e o rio foi totalmente
encoberto no bairro central. No entanto, poucas pessoas sabem da
existência do rio Belém sob a pavimentação da rua. A ciclovia ainda
acompanha o antigo leito do rio, mas os ciclistas desavisados que por
ali percorrem não tem como identificar a presença do rio que hoje corre
subterrâneo.
Ponto de bifurcação
do Rio Belém submerso, à esquerda o Largo Bittencourt e ao centro o Jardinete
Leonor Twardowski
Rio Belém submerso
sob a Rua Mariano Torres, detalhe para o fluxo dos carros contrário ao fluxo do
rio
Rio Belém submerso
sob a Rua Tibagí, aqui o fluxo de veículos é no mesmo sentido do fluxo do rio
Largo Baden Powell,
ponto em que os dois canais submersos do Rio Belém (Rua Mariano Torres e Rua
Tibagí) se encontram
Fotos:
Gabriel Gallarza
Gabriel Gallarza